sábado, 22 de setembro de 2012

Palavras giras #2


Claudicar | v. intr. | v. tr. (latim claudico, -are) 
v. intr.
Não ter firmeza em um dos pés. Coxear. Mancar.
[Figurado]  Não ter firmeza numa ideia ou numa decisão. Vacilar.
Faltar um tanto ao cumprimento dos seus deveres.
v. tr.
[Regionalismo]  Segurar com alfinetes. Pregar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Palavras giras #1


Pespineta | adj. 2 g. (alteração de pispirreta) 
[Portugal, Informal]  Que é insolente ou atrevido.

Pispirreta | s. f. (espanhol pizpireta) 
[Portugal: Trás-os-Montes]  Rapariga delambida.
[Portugal: Trás-os-Montes]  Rapariga buliçosa e tagarela.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Weird dreams


Hoje sonhei com o N.. 
Sonhei que eu, a S. e a A. tínhamos ido a uma exposição de design no CCB e ele estava lá a fazer uma apresentação. Ficámos a assistir e ele reparou que estávamos lá e sorriu.
No dia seguinte fui ao café e fui atendida por uma rapariga que disse que era namorada dele há dois anos. Fiquei sem saber o que dizer. Esperei por ela à saída e disse que eu não sabia que ele tinha namorada, mas que não ia estar a fazer-me a ele, para ela estar descansada. E depois ela começou a chorar, a dizer que ele estava sempre a falar em mim e que gostava de mim.

Pronto, estou oficialmente a perder o juízo. Este sonho não tem ponta por onde se lhe pegue...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Como ter um casamento feliz


Um casal norte-americano celebra 83 anos de casamento e diz que já ficaram chateados um com o outro, mas nunca discutiram.
Por outro lado, um conjunto de estudos norte-americano diz que discussões tornam os casamentos mais saudáveis.

E agora? Acredito nos estudos ou no casal que tem um casamento há 83 anos? Como dizia o meu professor de Yoga, "a ton of theory equals a gram of practice" (ou, em português, uma tonelada de teoria equivale a uma grama de prática). Acho que, por muito válidos que possam ser os estudos, um casal que está casado há 83 anos tem mais peso, pelo menos para mim.

De qualquer forma, um ingrediente essencial é, de certeza, muito Amor! :) 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Conversas #2


Conversa no GTalk com um amigo e depois de ele dizer que estava tenso por causa dos problemas de alguns amigos:

Eu: Olha, eu estou supé bem, nao tenho problemas :D  
Portanto, menos uma pessoa para te chatear
Ele: lol
Não pareces nada super bem :P
Eu: Não? Porquê?
Ele: Sei la, porque não pareces :P
Eu: Consegues ser mais específico? :P
Ele: Também não é importante, n'é? É só algo que não me parece, mas o que me parece ou não parece também não tem grande relevância. Que importa se não parece que estejas super bem se te sentes super bem ;) 
Eu: Sim, eu sinto-me super bem :D
Apetece-me estar sempre a rir :P
Ele: lol
Isso cheira-me a algo mas é :P
Eu: Eu tomei banho, não te pode cheirar a nada :P
Ele: o efeito do banho há-de passar ;)


Não consigo perceber porque é que não pareço bem, especialmente porque me sinto efectivamente bem. Nem sei como é que isso se vê pelo GTalk. Não sei o que pensar disto.
Esta pessoa é um amigo com quem tive uma relação que terminou há pouco tempo, mas somos amigos na mesma. Estamos ainda em fase de adaptação pós-relação, mas é um amigo. Não percebo se efectivamente acha que não estou bem ou se é uma espécie de wishful thinking. Só sei que estas conversas me fazem sentir como se me quisessem puxar para baixo em vez de me ajudarem a subir. E não gosto disso...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Problemas existenciais


Algumas pessoas dizem-me que tenho problemas. Mais concretamente, os meus ex dizem-me que tenho problemas. Que tenho sentimentos de culpa, coisas mal resolvidas (ou não resolvidas de todo) e tal e tal. 

Eu não acho que tenha problemas. Eu não sinto que tenha problemas. Aliás, por acaso até acho que tenho um problema. O meu problema são as pessoas que me dizem que tenho problemas. Pior ainda, tentam convencer-me que tenho problemas. 

Se calhar o problema é que tenho problemas mas estou em negação. Ou então, não. 

domingo, 5 de agosto de 2012

Is this a game?


Às vezes sinto-me como se estivesse no meio de um jogo e que toda a gente sabe o seu papel menos eu. Devo ter faltado à reunião onde distribuíram os guiões, de certezinha, e é por isso que ando aqui à deriva, a tentar apanhar as minhas deixas e tentar que o meu papel faça sentido no meio de tudo isto. Sinto-me um bocado como o personagem interpretado pelo Jim Carey no filme "Truman Show". Qualquer dia ainda vou descobrir que isto era tudo um jogo e que quem tem mais pontos é quem consegue manipular o jogo a seu favor. E vou descobrir que fiquei em último lugar porque não soube jogar.

Fico cansada das regras confusas e da sensação de que não chega ser eu própria para conseguir chegar simplesmente ao fim do jogo. Nem me interessa ganhar, até porque não faço ideia de qual é o prémio. Se calhar toda a gente sabe menos eu... Só quero conseguir andar em paz por aqui, sem sentir que algumas pessoas têm um plano secreto, uma "hidden agenda" para manipular os outros.

Se calhar isto é egocentrismo, pensar que sou "especial" porque sou a única que não sei jogar. Se calhar ninguém sabe. Ou se calhar só alguns é que sabem. Só sei que começo a ficar um bocado farta destas regras e de não as perceber.