sexta-feira, 19 de julho de 2013

Coisas de mulheres


Há muitas mulheres que ainda usam tampões e pensos higiénicos naquela altura do mês. Às vezes penso que se calhar não têm consciência do mal que faz, quer em termos ecológicos (em média uma mulher usa 17.000 absorventes menstruais durante a sua vida!), quer em termos da própria saúde. Os produtos usados nos tampões/pensos incluem fibras sintéticas e branqueadores que estão ligados a vários tipos de infecções e doenças (o Síndrome do Choque Tóxico, por exemplo), além de absorverem também a lubrificação natural, que ajuda a manter a flora vaginal limpa e saudável.

Há uns 4 ou 5 anos atrás descobri o copo menstrual e, honestamente, não troco por nada! É, basicamente, um copo de silicone que se insere (como se fosse um tampão) e que, em vez de absorver o fluxo, recolhe-o. Passadas umas horas, tal e qual como um tampão, tira-se, despeja-se, lava-se e insere-se outra vez. Ta-daaaaa! A lubrificação natural mantém-se, é muito mais cómodo para ir sair (pode estar inserido até 12 horas seguidas, dependendo do fluxo), não há cá cheiros estranhos e fiozinhos pendurados e não há uma poluição descomunal.

"Ah e tal, é nojento ter que tirar e pôr e o sangue e tal e coiso". Têm nojo de vocês próprias? Do vosso sangue? É vosso! Então e quando tiverem filhos (se é que já não têm) e tiverem que limpar as mais variadas emissões corporais, também ficarão enojadas e não fazem? Honestamente, as desculpas que oiço para nem sequer experimentar fazem-me confusão. Mas é que nem experimentar?? Eu também não conhecia quando experimentei a primeira vez, nem conhecia ninguém que usasse, e fui à aventura! Se não me adaptasse ou se fosse desconfortável ou algo do género, podia sempre voltar aos absorventes tradicionais e pronto!

Parece-me que isto tem muito a ver com a saída da zona de conforto. Já diz o ditado, "mais vale um mal conhecido que um bem por conhecer". Isso limita-nos, não nos permite evoluir como pessoas e aprender. Há muitas áreas na minha vida nas quais ainda tenho receio de sair da zona de conforto, mas cada vez menos, espero eu. Uma delas é no trabalho, mas estou a trabalhar para ultrapassar essa barreira que eu própria me imponho. Embora seja assustador, sair da zona de conforto às vezes é o melhor que se pode fazer!

Para mais informação, vejam este link.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Muito gostava eu de não ser preguiçosa...


... mas pronto, não se pode ter tudo, não posso ser perfeita, não é?